"(...) como é urgente e importante fazer das pessoas sujeitos de comunicação. A gente aprende a se comunicar praticando comunicação. Aprende-se falar, falando. A escrever, escrevendo. Nesse sentido, é imprescindível que cada escola possua o seu meio de comunicação. Até cada sala de aula. Que seja um boletim batido à máquina. Ou um alto-falante, onde se fala e se escuta a própria voz. A escola como um todo deve ter seu meio de comunicação. Mas não pode ser um meio (jornal, por exemplo) onde só o diretor ou os professores escrevem. é preciso que os alunos digam sua palavra. Mesmo que os professores não gostem. Então vai-se discutir o assunto. O professor já fica falando quase o tempo todo durante a aula. Isso não é educação dialogal, mas um monólogo de duas bocas. É evidente, também que não se pode deixar tudo aos alunos e os professores calarem a boca. Seria apenas trocar de dono, mas a relação de dominação continuaria. O diálogo supõe amor. Supõe estar um ao lado do outro e não um por cima do outro. Porque todos sabem alguma coisa. E no diálogo se coloca em comum esse saber.”
Trecho do livro de Pedrinho Guareschi: Sociologia Crítica – alternativas de mudança, página 157.
isso aí galera, o primeiro passo foi dado. VAMOS A LUTA!
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